Nossa Dança é para Jesus

LINDA, ETERNA, ADMIRÁVEL e ENCANTADORA "Alícia Alonso".














     Alícia Alonso é uma bailarina cubana. Um exemplo de superação, talento, elegância e sucesso no mundo da dança! Começou a dançar aos 11 anos de idade, se formou nos EUA, mas retornou a Cuba, criou sua escola, casou-se muito novinha e nada foi fácil na trajetória dessa bailarina ilustre. Aos 19 anos perdeu grande parte da visão devido a um descolamento de retina. Foi incentivada a desistir, procurar outra profissão ou cuidar dos filhos, pois não conseguiria destaque, oportunidades, premiações e reconhecimento como bailarina. Diziam que era melhor desistir, pois jamais seria renomada.
      Mas... Felizmente, ouviu o seu coração, ao invés de sofrer pelo que perdeu, preferiu considerar tudo o que tinha, o que ainda podia fazer e dessa vez mais do que nunca dançar para ser feliz, para alegrar a alma, transmitir seu talento e provar aos pessimistas que o impossível só existe para os que não crêem, abandonam os seus sonhos ou se preocupam somente com o retorno, status e remuneração. Todos os que tentaram desanimá-la ficaram surpresos quando ela respondeu que só queria dançar, que não importava se seria ou não renomada. Queria apenas ser feliz e viver o tempo que Deus lhe desse fazendo o que mais alegrava o seu coração. Que ela ia dançar pelo resto da vida... Que enquanto estiver viva, continuará dançando... Ainda que poucas partes do corpo possam se movimentar ou que apenas com os pensamentos consiga dançar.
     Provou para o mundo que não há idade, limites, opiniões ou sofrimentos que destruam seus sonhos. Que a conquista chega aos que buscam e acreditam. E todos aqueles que não possam te apoiar, ajudar ou incentivar... Não precisam estar ao seu lado, nem aplaudir suas conquistas. Pois o sonho, a vida e as limitações são suas e nada no mundo pode fazer com que você desista!
     Hoje a Alícia está com quase 93 anos. Dançou pelo mundo e encantou grandiosos espetáculos. Participou das mais famosas companhias de dança. Abriu sua nova escola "Ballet Nacional de Cuba". Criou seu próprio método, inovou com propostas que consideravam as diferenças  e tornava possível a participação de todos os que amavam dançar.
     No mundo todo é conhecida e admirada. Dançou o Ballet GISELE por mais de 40 anos. Sua última apresentação como GISELLE foi aos 73 anos de idade, quase com perda total da visão. Seu parceiro tinha que estar no exato local combinado e era seguida por luzes. Dançou também Carmem, Dom Quixote, Lago dos Cisnes e outros repertórios famosos. Até hoje é a bailarina mais premiada que existe. Viaja pelo mundo dando entrevistas, levando sua metodologia e acompanhando grandes companhias. Ainda é a diretora do Ballet Nacional de Cuba e diz nas entrevistas que não quer se aposentar, pois pretende viver até os 200 anos e vai continuar dançando...

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