Nossa Dança é para Jesus

PERSPECTIVAS

PERSPECTIVA CURRICULAR E SISTEMAS DE AVALIAÇÃO ADOTADOS POR UMA CONCEPÇÃO CONSTRUTIVISTA RELACIONADA AO ENSINO DE DANÇA PARA DIFERENTES CULTURAS, ESPAÇOS, CONDIÇÕES SOCIAIS E DIFERENÇAS FÍSICAS E ÉTNICARRACIAIS.



     A perspectiva do trabalho orientado com o currículo, em todas as etapas do curso de Dança oferecido, é a de que as áreas do conhecimento e as diferentes linguagens se integrem para a formação de todas as habilidades e valores necessários à educação integral e humanizadora da criança, do jovem e do adulto. Focar no profissionalismo, competições e performance, representa o risco de, em nome da urgência ou da precisão de habilidades, perderem-se os valores e a riqueza do que significa o conhecimento reflexivo, valorativo e crítico e não meramente instrumental. 
Sendo assim, os currículos contemplarão:  mundo físico natural, da realidade social e política, especialmente do Brasil, incluindo o estudo da Religião, História e das culturas Africana, Afro-Brasileira e Indígena, a dança para as relações etnicorraciais, a Arte, incluindo a música, a Educação Física, inter- relacionando-os, como desafio pedagógico e curricular por excelência. 

AVALIAÇÕES:

Avaliação Formativa: PARA a aprendizagem

Essa abordagem permite orientar aprendizagens em andamento, no processo. É uma avaliação integrada ao processo de aprendizagem, que dele não se separa. Contribui para reduzir o risco de fracasso que pode ocorrer pelo uso de uma avaliação com fins apenas classificatórios e somativos, quando não há mais tempo para melhorias. A avaliação formativa possibilita que os próprios alunos, em parceria com familiares, professores e colegas, ressignifiquem suas experiências e seus processos de apropriação e produção de conhecimento, de forma autônoma e autoral.A avaliação como instrumento curricular para a aprendizagem é compreendida como cuidado com o processo de ensino-aprendizagem. O momento da avaliação é também ocasião de reflexão e orientação para melhor organizar a tarefa de estudar do aluno e o trabalho do professor. A tecnologia deve ser utilizada no processo de registros e explicitação de pensamentos, permitindo ao professor um trabalho diferenciado para cada aluno e o desenvolvimento do pensamento metacognitivo.
A avaliação assim compreendidatem 3 dimensões:
             Avaliação enquanto valorização do trabalho educativo;
             Avaliação enquanto ato de cuidado, de respeito e de atenção;
             Avaliação que se revela enquanto ACOMPANHAMENTO do aluno, do professor, da    escola e do currículo, feitos em profunda parceria com a comunidade.

NÍVEIS DE APRENDIZADO E DIRETRIZES PROGRAMÁTICAS:


As Diretrizes Programáticas, foram elaboradas e estruturadas de forma a refletir no cotidiano das atividades religiosas, culturais e sociais promovidas pela Paróquia Nsa Sra. Aparecida, dentro do calendário anual de programações católicas, regionais e nacionais, interagindo com outras entidades governamentais e particulares vinculadas à comunidade e vida social dos membros integrantes deste projeto. 
Busca-se criar, implementar e desenvolver um programa de ampliação e fortalecimento cultural e social relacionado às artes, interpretação, religião, danças e cultura de movimento de forma a  ampliar e promover a melhoria da qualidade, acessibilidade, inclusão e interação entre as diferentes etapas de aprendizagem e modalidades divididas em categorias: Infantil, Infanto-Juvenil, Juvenil e Livre (Jovens e Adultos)  – com lógica, objetivos e ações que as articulem.


ETAPAS DE APRENDIZAGEM:


A organização curricular deste curso implica na necessidade inicial de explicitação dos direitos e objetivos da aprendizagem e desenvolvimento concernentes a cada uma das etapas e modalidades de dança e artes cênicas de acordo com o desenvolvimento motor, físico e cognitivo relacionados à idade, conhecimentos prévios e avanços pré- requisitados para a sucessão à etapa seguinte.  A proposta programática é dividida em cinco fases, sendo as principais com duração de três anos cada e as demais preparatórias ou de participação livre sem estrutura de formação. São articuladas nos seguintes níveis:

FASE 1: INICIAÇÃO

   Caracteriza-se pelo primeiro contato da criança com a dança e muitas vezes também com o mundo social onde virá a interagir com outras crianças, com a diversidade cultural, étnicorracial e costumes políticos-religiosos que a cercam.
    As atividades são enfatizadas no universo lúdico infantil:  promovendo o contato com músicas, ritmos, movimentos naturais de acordo com o desenvolvimento motor e cognitivo; desenvolvendo aspectos de convivência e socialização, linguagem corporal, criatividade, expressão corporal, formas e figuras corporais; organizações em duplas, trios ou individual; relações de espaço e tempo; inclusão e respeito mútuo; práticas e orientações de saúde, higiene e alimentação; valores familiares e sociais; interação de todo o conteúdo programático com a religião, bem como atividades evangelizadoras e de integração com outros projetos, pastorais e ministérios pertencentes ao convívio da paróquia e membros de outros grupos; objetivo das artes como manifestações religiosas; manifestações e reconhecimento de dons e talentos despertados para diferentes áreas do conhecimento; interação das artes e religião com a mídia e atualidades sociais; vivência e superação de limites, valores, auto-estima e acima de tudo ter acesso à atividades de lúdicas e de lazer, viver em harmonia com o mundo, com os outros, com as diversidades, com a família e com Deus.

FASE 2: FUNDAMENTAL

   Nesta etapa, segue-se os objetivos da fase anterior considerando a idade como aspecto essencial já que de acordo com Gothani, é a fase de ouro do aprendizado. E todas as explorações relacionadas ao conhecimento devem ser vistas com cuidado e atenção. 
    Pretende-se enfatizar a construção de saberes, valores e habilidades, desenvolvendo as múltiplas linguagens para aprender, interpretar, participar, conhecer e expressar-se no mundo, articulando com a interação das diversas variações de dança, técnicas de ballet clássico utilizadas numa linguagem universal. Contato e interação de  ritmos e musicalidade; história e manifestações da dança, artes e movimento na cultura regional, sem hierarquizá-las. Favorecer a alfabetização e o uso da linguagem escrita e corporal como forma de ampliar os conhecimentos integrando-os com a educação básica essencial à evolução e visão de mundo. Assim como integrar a catequese da paróquia com o projeto, visando evangelizar de diversas formas e garantir mais qualidade na formação das crianças como seres transformadores, críticos e em constante evolução. 


FASE 3: INTERMEDIÁRIA

    

    É uma etapa interdisciplinar: refere-se à leitura do aprendizado com análise crítica de objetivos, linguagens, resolução de problemas e articulação dos conteúdos com as mudanças físicas e psíquicas relacionadas à idade, puberdade, início da adolescência e interação dos aspectos educacionais com a família, amigos e meio social. 
    A ênfase refere-se à técnicas corporais relacionadas às ciências humanas, estudo de artes, atividades físicas relacionadas ao crescimento e desenvolvimento, musicalidade, história da dança e manifestações estrangeiras como forma de contribuir com o desenvolvimento, leitura e participação cidadã no mundo. Maior complexidade nas atividades viabilizando a necessária articulação entre as outras fases.
    Reorientações e ampliações de conteúdos segmentados. Identificação de dificuldades, intervenções diversificadas de forma a atender os objetivos do grupo e diminuir a falta de dedicação. 
   Incluir projetos, organizações de eventos, envolvimento interdisciplinar em relação com o mundo. Interações sociais e ampliações de saberes utilizando as variadas linguagens, inclusive a digital e o uso de tecnologias. 


FASE 4: AVANÇADA E DE FORMAÇÃO

   Nesta fase, consideramos e contemplamos os progressos conquistados nas fases anteriores. procuramos solucionar os problemas e favorecer um maior estímulo aos alunos quanto à pesquisas e organizações de projetos e produções  de sua autoria. 
   A ênfase será o aprimoramento de técnicas, diversidades e conhecimentos da dança, compartilhamento e emancipação social, cidadã e cristã. Acesso às tecnologias e articulação à informação, comunicação e linguagens mundiais de conhecimento.
    Refere-se à fase final do curso, onde deverá não só reproduzir, mas também construir trabalhos com intervenção social e caráter interdisciplinar. 
    Inclui cursos extras como: magistério da dança, composições coreográficas, danças historiadas, teatros musicais, encenações e improvisações, montagem de repertórios, organizações de eventos, etc.


FASE 5: LIVRE 

    Busca-se oferecer estudos relacionados à dança para jovens e adultos em diferentes fases de aprendizado e conhecimentos. 
    O objetivo é reunir pessoas interessadas em aprimorar seus conhecimentos relacionados à dança de forma livre, sem formação, avaliações ou currículo Pré-estabelecido. 
    A intenção é a melhoria da saúde, qualidade de vida, interação social, vivências inovadoras, compartilhamento de saberes e cultura, desenvolvimento lúdico, lazer, renovação da auto-estima e despertar de dons e talentos em qualquer idade. 
   Além do acolhimento religioso e aumento do convívio social e humano entre os participantes. 














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